Esqueça os ETFs, vamos trabalhar na tokenização de toda a cadeia de valor
“Tokenização” — a maior palavra da moda nos Mercados de Cripto atualmente — significa não apenas trazer novos ativos digitais para as cadeias, mas, no futuro, originá-los e liquidá-los na cadeia também.

Os últimos seis meses nos Mercados de Cripto foram dominados por duas narrativas principais: a perspectiva de ETFs de Bitcoin (que foram finalmente aprovados pela SEC em janeiro) e os chamados ativos do mundo real (RWAs). Curiosamente, esses temas representam dois lados da mesma moeda: ETFs de Bitcoin levam ativos nativos digitais para fora da cadeia, enquanto RWAs trazem ativos tradicionais para dentro da cadeia.
Especialistas em Finanças tradicionais e descentralizadas elogiaram essas inovações relacionadas. O CEO da BlackRock, Larry Fink, por exemplo, disse à CNBC: “ETFs são o ONE passo na revolução tecnológica nos Mercados financeiros. O segundo passo será a tokenização de cada ativo financeiro.”
Então, o que dizer do Passo Três?
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Eu diria que trazer toda a cadeia de valor, não apenas o produto final, para a cadeia deve ser o objetivo final para todos os ativos financeiros. Isso inclui ações, renda fixa, equivalentes de caixa, investimentos alternativos e os muitos produtos estruturados que se baseiam neles.
Tornar ativos digitais disponíveis off-chain pode ter vantagens. Trazer ativos tradicionais on-chain também pode. Mas isso dificilmente arranha a superfície do que o blockchain pode fazer pelos Mercados de capital. Eficiência, transparência e programabilidade inigualáveis podem ser habilitadas desde a origem e emissão até a liquidação e custódia. Trazer ativos tradicionais on-chain é uma coisa; construí-los inteiramente on-chain é outra.
Isso já está acontecendo em pequenas formas hoje. Quando os usuários compram produtos estruturados que são nativamente construídos on-chain, eles podem emitir, resgatar, trocar e autocustodiar produtos sem permissão, sem dependências de intermediários. A automação on-chain também permite o rebalanceamento e a reponderação para que os produtos sejam autossustentáveis. Qualquer um pode verificar de forma independente a pilha de Tecnologia que sustenta cada produto, minimizando a confiança e maximizando a transparência. Essas capacidades podem se estender a todas as classes de ativos, não apenas às que estão on-chain hoje.
Empresas financeiras tradicionais como a WisdomTree já estão ultrapassando simples wrappers de token e adotando capacidades de blockchain mais amplas para capacidades como liquidação, manutenção de registros e infraestrutura de câmbio. O J.P. Morgan Onyx também está explorando a liquidação on-chain e a execução de rebalanceamento para ativos alternativos e gerenciamento de portfólio mais amplo também.
Organizações nativas de blockchain como Goldfinch e Maple também estão trazendo Mercados de crédito para a cadeia com facilidades de empréstimo e garantias garantidas. Outras classes de ativos como imóveis (RealT), capital privado (Tokeny) e créditos de carbono (Tucano) também estão chegando na cadeia.
É verdade que há regulamentação a ser considerada e Tecnologia a ser desenvolvida, mas a oportunidade coletiva de ir além dos ETFs de Bitcoin e RWAs tokenizados é imensa. Em um futuro em que todos os ativos são construídos, gerenciados e distribuídos on-chain, investidores, gestores de ativos e até mesmo reguladores se beneficiarão da transparência, eficiência e desintermediação resultantes. Custos mais baixos, distribuição global e Mercados mais eficientes aguardam do outro lado.
Nota: As opiniões expressas nesta coluna são do autor e não refletem necessariamente as da CoinDesk, Inc. ou de seus proprietários e afiliados.
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