A Stablecoin da World Liberty Financial, ligada a Trump, necessita de melhores relatórios de atestação, afirma NYDIG
A NYDIG observou que o atraso na divulgação é notável, dado o perfil crescente do USD1 e os US$ 2,7 bilhões em oferta, e pode ser uma preocupação para os investidores.

O que saber:
- A stablecoin USD1 da World Liberty Financial está atrasada na publicação dos relatórios mensais de atestação, sendo o relatório mais recente disponível o de julho, informou a NYDIG.
- O atraso na divulgação é notável, dado o perfil crescente do USD1 e os US$ 2,7 bilhões em oferta, podendo ser uma preocupação para os investidores.
- A estrutura do USD1 também pode ser afetada pelo iminente Ato GENIUS, que pode limitar a emissão de stablecoins a subsidiárias de bancos regulados ou entidades qualificadas pelo estado, e pode exigir que a BitGo Technologies faça mudanças estruturais para se adequar.
A equipe por trás do USD1, a stablecoin de rápido crescimento lançada pelo projeto DeFi World Liberty Financial, ligado à família Trump, está atrasada na atualização de seus relatórios de atestação mensais, uma medida crítica de transparência para investidores e reguladores, segundo a NYDIG.
Até o início de outubro, o relatório mais recente disponível é de Julho. Esse atraso coloca o USD1 fora de sintonia com rivais como o USDC da Circle, que publicou dados de reservas até agosto, e o Tether, que divulga dados trimestralmente, afirmou Greg Cipolaro, Diretor Global de Pesquisa da NYDIG, em um relatório.
“Para um projeto do porte do USD1, atestações atualizadas são inegociáveis,” escreveu Cipolaro.
A CoinDesk entrou em contato com a BitGo e a World Liberty Financial para obter comentários, mas não recebeu retorno até o momento da redação.
A conexão BitGo
Enquanto a BitGo Trust supervisiona a custódia das reservas da stablecoin, a emissora, BitGo Technologies, não explicou a lacuna na divulgação. A falha é notável dado o crescente perfil do USD1 e os US$ 2,7 bilhões em oferta, observou ele.
Ao mesmo tempo, a distribuição de tokens do USD1 sugere que a maior parte de sua tração está no exterior. A NYDIG afirma que sua análise das principais carteiras mostra que cerca de 78% do fornecimento está em endereços vinculados a exchanges internacionais.
Olhando para o futuro, a estrutura do USD1 pode entrar em conflito com a próxima Lei GENIUS. A legislação, que deve entrar em vigor no início de 2027, limita a emissão de stablecoins a subsidiárias de bancos regulamentados ou entidades qualificadas pelo Estado.
A NYDIG também afirmou que a BitGo Technologies atualmente não parece se enquadrar nem na categoria de bancos regulamentados nem na de entidades qualificadas pelo estado, o que significa que podem ser necessárias mudanças estruturais, escreveu Cipolaro.
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