Câmara baixa da Polônia aprova novamente lei sobre criptomoedas e envia projeto vetado de volta ao Senado
O Sejm aprovou a mesma versão da Lei do Mercado de Criptoativos anteriormente rejeitada pelo Presidente Nawrocki, intensificando as tensões políticas.

O que saber:
- A câmara baixa do parlamento da Polônia aprovou um projeto de regulamentação de criptomoedas anteriormente vetado pelo Presidente Nawrocki, encaminhando-o ao Senado para debate adicional.
- O projeto de lei está alinhado com o regulamento MiCA da UE, mas é criticado por conceder poderes excessivos à Autoridade de Supervisão Financeira da Polônia.
- O governo do Primeiro-Ministro Tusk reintroduziu o projeto de lei sem alterações, enfatizando sua importância para a supervisão do mercado nacional de criptomoedas.
A câmara baixa do parlamento da Polônia, o Sejm, aprovou um projeto de lei abrangente para regulamentar a indústria de criptomoedas, revivendo a legislação previamente vetado pelo Presidente Karol Nawrocki e encaminhado ao Senado para debate adicional.
O Lei do Mercado de Criptoativos, aprovado na quinta-feira por 241 legisladores do Sejm, permanece inalterado em relação à versão rejeitada no início deste mês, informou o escritório de imprensa do Sejm ao CoinDesk.
“O projeto de lei passou pelas leituras pelos membros do parlamento na quinta-feira, foi votado e aprovado por eles e enviado ao Senado, onde será debatido e, se aprovado, segue para o presidente; caso contrário, se rejeitado, retorna ao Sejm,” explicou um porta-voz.
O projeto de lei tem como objetivo alinhar a legislação polonesa com o regulamento da União Europeia sobre Mercados de Criptoativos (MiCA). No entanto, críticos, incluindo Nawrocki e membros da indústria cripto da Polônia, argumentam que ele vai muito além dos padrões da UE, concedendo à Autoridade de Supervisão Financeira Polonesa (KNF) amplos poderes de execução, incluindo bloqueio de sites e multas multimilionárias em zloty.
O gabinete de Nawrocki citou a ambiguidade da lei, o excesso de alcance e os altos custos de conformidade como razões para o veto inicial, alertando que as disposições poderiam prejudicar empresas menores e permitir desligamentos de domínios com "um clique", uma abordagem não adotada pela maioria dos países da UE. O tamanho do projeto de lei, com mais de 100 páginas, também foi criticado por ser excessivo em comparação com implementações mais simples vistas em outras partes da região.
Apesar das objeções, o governo do Primeiro-Ministro Donald Tusk reintroduziu a lei sem revisões, retratando sua aprovação como crítica para a supervisão nacional dos mercados de criptomoedas. Com o Senado agora preparado para revisar a legislação, o projeto de lei pode enfrentar outro confronto com o presidente, que mantém o poder de vetá-lo mais uma vez.
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